Dinâmicas de Confiança no próximo
Confiar no próximo é algo extramente pessoal. Indivíduos que
convivem em ambientes de agressividade e criminalidade tendem a confiar menos no
próximo, opostamente à pessoas que convivem em um ambiente fraterno e tranqüilo.
Através de nossas experiências do dia-a-dia aprendemos (ou não) a confiar nas
pessoas. Cada gesto, cada exemplo, cada situação de crise, aos poucos, irá
moldar nossa personalidade no tocante à confiança. Aspectos culturais também
tendem a influenciar a confiança no próximo (quando falamos de forma mais
restrita), assim como a religiosidade.
Dinâmicas de grupo que trabalham este quesito podem (quando assistidas por
profissionais competentes) destacar problemas de personalidade, depressão,
imaturidade, entre outros.
Um bom facilitador poderá facilmente, durante uma dinâmica, exemplificar
atitudes que levam ou não à confiança no próximo. A lealdade, por exemplo, é uma
competência que está diretamente relacionada à confiança no próximo. Tendemos a
desconfiar das pessoas quando estas não são leais conosco (de acordo com nosso
valores).
Trabalhar a questão da confiança no próximo não é uma questão restrita à
espiritualidade mas sim ao conviver em sociedade. Em empresas e escolas o
trabalho em equipe tende a se deteriorar quando não confiamos nos colegas que
trabalham conosco.
A auto-estima também está relacionada à confiança ao próximo e pode ser
trabalhada, em uma dinâmica de grupo, de forma conjunta à esta competência. A
dinâmica "A Pessoa Mais...", por exemplo, permite que, através das qualidades e
defeitos de cada um, exploremos a capacidade de confiar no próximo, uma vez que
olhamos, durante o exercício, para dentro de nós mesmos e, cientes de nossos
defeitos, passamos a melhor compreender os defeitos dos outros.